Em 17 de maio é “celebrado” o Dia Contra a Homofobia. A data, criada em 2004,  é “comemorada” em mais de 130 países e chama a atenção para a violência, discriminação e preconceito que as pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros (LGBT) enfrentam cotidianamente. 

O objetivo deste dia é, sobretudo, debater os preconceitos sobre as diferentes identidades de gênero e identidades sexuais e lembrar a todos sobre a importância da liberdade de expressão de sua sexualidade. O marco foi escolhido em alusão ao dia 17 de maio de 1990, data em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde e o termo homossexualismo foi substituído para homossexualidade, retirando assim a ideia de que pessoas com orientação sexual diferente do padrão instituido socialmente tivessem alguma doença.

Apesar das conquistas, há ainda muito preconceito e discriminação. Em 2020, por exemplo, segundo o dossiê divulgado pela Associação Nacional das Travestis e Transexuais (Antra), foram  registrados, no Brasil, 184 assassinatos de pessoas transgênero. O número mantém o país no topo do ranking dos relatórios de homicídios de transgêneros em todo o mundo. O diretor adjunto de Ação Social, Cultura e Lazer do Gredem, Welington Correa, ressalta que é preciso refletir sobre a pluralidade e a necessidade de respeitar as múltiplas formas de expressão humana. “O Grêmio reconhece que há ainda muito a percorrer para alcançarmos uma sociedade mais tolerante e, por isso, esta deve ser uma luta diária visando a construção de uma comunidade baseada no respeito, que garanta a representatividade e a visibilidade de todos”, finaliza.